Por Emir Sader, Agência Carta Maior
1. Qual sua plataforma para se candidatar à presidência no Brasil? Fala-se muito da sua segunda candidatura, mas nada sobre o que pretenderia fazer, caso chegasse a ganhar.
2. Quem, da equipe econômica de FHC, voltaria ao governo?
3. Sua campanha reivindicará o governo FHC, de que você participou desde o começo até o final, inclusive da equipe econômica? Se não vai reivindicar, quais os erros que esse governo – da mesma aliança que lhe apóia – cometeu?
4. Depois de ter abandonado a presidência da UNE e a prefeitura de São Paulo, vai abandonar de novo um cargo público para o qual se candidatou?
5. Você chegou a cogitar Arruda para seu vice. Não tinha nenhuma idéia dos escândalos? Não considera um erro grave de avaliação?
6. O governo FHC, com sua participação, elevou a taxa de juros ao recorde de 48% no começo de 1999, medida que não foi questionada por você, que agora questiona taxas de juros quase dez vezes menores do que aquela. Estava a favor daquela medida ou , senão estava, por que se calou?
7. Os tucanos paulistas privatizaram o Banespa, venderam para o banco espanhol Santander. Você ia fazer a mesma coisa com a Nossa Caixa, aí chegou o Banco do Brasil e evitou essa privatização. Casso fosse eleito presidente, o que pretende fazer com o Banco do Brasil, a Caixa Econômica e outras empresas estatais que FHC não conseguiu privatizar no seu governo? E com a Petrobrás?
8. Você critica vários aspectos da política internacional do governo Lula? Quem seria teu Ministro de Relações Exteriores? Celso Lafer? Luis Felipe Lampreia? Retomará a proposta de Tratados de Livre Comércio com os EUA, no lugar da integração regional?
9. Quem seriam teus aliados regionais, no lugar dos aliados atuais do Brasil: a Colômbia de Uribe, o México de Calderón, o Chile – eventualmente – de Piñera?
10. Que privilégios voltará a ter a FSP (Força Serra Presidente), com quem você tem relações carnais?
11. O que aconteceria com o PAC, se fosse eleito presidente?
Postado por Emir Sader às 05:52 (14 de janeiro de 2010)
14 de janeiro de 2010
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