19 de julho de 2010

O PT, o vice do Serra e a dra. Cureau


José Eduardo Dutra, presidente do PT: é bom lembrar que a Dilma não é o Lula


Do Conversa Afiada

O PT está diante de dois Golpistas.

O vice de Serra, alter ego do Serra, joga o jogo da “radicalização”.

"A Dilma é terrorista, matou inocentes à queima roupa e come criancinha de madrugada."

É o “radicalismo” da Veja, a última flor do Fascio.

Clique aqui para ler “Mino defende uma Ley de Medios”.

Clique aqui para ver que a Veja jogou a mesma carta com mesma capa em 2002 e 2010.

O Índio não é ninguém.

Sua escolha apenas demonstra como o Serra leva o Brasil a sério.

Foi o que provou o Mauro Santayana, em artigo sobre os vice, aqui publicado.

Demonstra que o jenio escolhe bons “segundos”: o Kassab, o Goldman, a Rita Camata, o Pedro Piva.

O amigo navegante sabe que Pedro Piva exerceu oito anos de mandato de senador por São Paulo, como “vice do Serra” ?

Quem é Pedro Piva ?

O vice de hoje está aí apenas para fomentar o Golpe – o da Dilma radical.

O outro golpe em marcha é o da hondurização do Brasil.

A procuradora eleitoral dra Sandra Cureau quer hondurizar o Brasil.

Clique aqui para ler “A dra Sandra, amiga do Jobim, é o novo Gilmar”.

A dra Sandra fez uma denúncia inepta e livrou o Serra de uma punição.

Clique aqui para ler no Nassif.

Concluiu o Conversa Afiada: ou a dra Sandra é inepta ou é serrista.

Ela é a patética guardiã dessa legislação eleitoral absolutamente ridícula.

Se o PT ficar quieto e deixar a dra Sandra hondurizar o Brasil e o vice aterrorizar os incautos, o PT vai se dar mal.

O presidente Lula preferiu ser “bonzinho” com o PiG (*), em nome de uma liberdade de imprensa que só interessa aos donos da imprensa.

Lula garantiu a “liberdade de imprensa” e sufocou a “liberdade de expressão”.

Porque foi bonzinho.

Como demonstrou o Mino, toda democracia madura, a Inglaterra, por exemplo, tem uma Ley de Medios.

O Otavinho, o Ali Kamel, o Robert(o) Civita não tem o direito de fazer o que bem entendem, em nome da “liberdade” deles.

A Argentina não é a Inglaterra, mas botou os militares torturadores na cadeia, aprovou a união de gays e tem uma Ley de Medios.

A candidata Dilma Rousseff foi vítima de um dos ataques mais desleais que um órgão de imprensa pode fazer contra um homem público: a ficha falsa da Folha (**).

Se a candidata Dilma Rousseff não insistir num programa de Governo que anuncie uma Ley de Medios, ela se tornará outra “boazinha”, amiga do trouxa.

E o PiG (*) vai fazer com ela o que fez com o presidente Lula, por oito anos.

Vai tentar hondurizar o Brasil e desrespeitá-la.

Como faz o PiG (*), invariavelmente: desrespeita , no plano pessoal, privativo, um Presidente da República eleito duas vezes, por 61% do povo brasileiro.

Se o PT for bonzinho e não processar os dois – o vice que é mais do que vice, e a hondurenha, aquela a quem o Lula chama de “uma procuradora qualquer” – se o PT for bonzinho quem vai pagar a conta vai ser a Dilma.

E a democracia brasileira.



Paulo Henrique Amorim



(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

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